sábado, 25 de fevereiro de 2012

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O que soldados na vida real pensam dos jogos de tiro?


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"Soldados do exército falam das diferenças do combate relacionados a jogos como Battlefield e Call of Duty ao combate da vida real."

Jogos como Call of Duty e Battlefield vendem milhões por ano. Todos esses fogos cruzados no jogo são criados com muito detalhe e cuidado. Mas qual a comparação disso na vida real?

A IGN pergunta a 3 soldados e eles respondem que, apesar de amarem jogar video games, o clima de um combate no jogo bem de longe se parecem com o da vida real. Enquanto você luta contra hordas de soldados sozinho em Call of Duty, na vida real tudo é meticulosamente em equipe.

"Um combate na vida real é muito mais tático."

"Você não vai passar por uma situação onde bombas caem para todos os lados ou por onde os inimigos saem das trincheiras para um fogo aberto. Isso é muito incomum." diz o corporal Nick Riquesto.

"No final de contas, o jogo tenta mostrar o quão realístico é o combate, mas, acaba sendo uma mistura de filme de ação com tiro desenfreado." Afirma o corporal Anthony Andrada.

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Mesmo que esses jogos apresentem um tom de realismo "Eles não apresentam nem uma fagulha do perigo que sentimos." "Quando estou em campo de combate, tento ficar de guarda o máximo possível e no melhor local onde posso me esconder."

No final, Andrada diz que os jogos de tiro não capturam a essência da vida real:

"Você vai ter fadiga por correr horas, e muito estresse durante os dias de batalha." Andrada acredita que jogos de tiro não conseguem adicionar isso, pois simplesmente não conseguem. Ele também explica que jogos de tiro falham em capturar a emoção:

"Quando finalmente entramos no território aliado, é um alivio tirar o peso do mundo das costas."

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O sargento americano Brian Gotterman que serviu uma temporada no Afeganistão, afirma que a AI dos jogos de tiro falham gravemente em tentar demonstrar o sentimento dos humanos na guerra. Pois são baseados em apenas regras de combate inventadas pelos programadores.

"Em um jogo de tiro você sabe o que esperar, na vida real a situação muda a cada dia."

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Uma coisa que os jogos de tiro apresentam bem é o uso de um pequeno esquadrão de 4 soldados, que são conhecidos como "fire-teams" ou times de fogo. No entanto, o negocio de lobo-solitário que vemos muito em jogos de tiro nunca foi abordado pelos militares.

"No exército temos uma coisa chamada 'sistema de companheiro', o esquadrão sempre está preparado e de alerta. Ninguém vai fazer uma operação inteira por conta própria. O seu amigo toma conta de você e você dele."

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Goterman afirma que:"Eu fazia parte de uma equipe de reconhecimento de snipers. Eu nunca lutei sozinho, sempre ia em esquadrões de dois, quatro a oito homens. Então, nos juntávamos e nos separávamos de/em varias equipes pequenas dependendo da missão e situação. Ir sozinho em uma missão era muito hostil e perigoso."

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 fonte: Games/Ign

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